sábado, 19 de junho de 2010

Dia 5 – Olha o frio de verdade aí , gente!!

Finalmente o dito cujo chegou de vez, forte e intenso. Essa noite sofri bastante com o frio, e ainda por cima estou resfriado... Dizem que fez zero grau à noite, mas mesmo com a calefação e com o cobertor elétrico senti um pouco de frio. Acho que chegou a menos que zero, pois de manhã, já com sol, estava 2 graus quando pegamos o carro. Depois escutamos que passou de -4 graus!! Foi difícil de acordar e tomar banho, mas fui guerreiro, como meus colegas, e encarei o chuveiro (bem quente, claro!). Até o Marco, que divide o quarto comigo, dormiu de meias e com o aquecimento do cobertor ligado!

Hoje temos o jogo mais longe, Eslováquia e Nova Zelândia, e resolvemos ir logo cedo para Rustenburg, que fica a mais de 2hs de onde estamos, no sentido Pretória (Norte) e depois desviando para Oeste. Saímos do hotel por volta de 9 hs da manhã.

Dia ensolarado, mas gelado, fomos bem agasalhados para o estádio, sabendo que seria bem frio. Já tivemos uma amostra no nosso carro, todo coberto de gelo, o que seria esperado tendo em vista as temperaturas que nos informaram.
Viagem tranqüila, guiados pela nossa já estima
da Maria João (GPS lusitano), chegamos bem tranqüilos à pequena e simpática cidade de Rustenburg, localizada a Noroeste de Johannesburg e Pretoria.

Neste estádio não foi permitido chegar de carro, tivemos que estacionar numa área afastada e pegar uns ônibus até o estádio, que foi o mesmo que recebeu a partida EUA x Inglaterra, aquela do frangaço inglês...
Estacionando na área afastada do estádio.
Marco pegando o ônibus da Bojanala rumo ao estádio...

Até que tudo foi bem organizado, com filas tranquilas e muitos ônibus, e chegamos confortavelmente ao estádio, chamado Royal Bafokeng, depois de uma curta caminhada entre o ponto de descida dos ônibus e a entrada do mesmo, que pareceu bem pequeno e acanhado para uma Copa do Mundo. Sem dúvida é uma das sedes com menos glamour, vamos dizer assim. O estádio fica no meio do nada, já bem afastado até da própria Rustenburg, numa área rural pobre e sem qualquer coisa de interesse.

Eu e Dani perto do estádio, sem nada em volta...

Visão da área do estádio. Ao lado tem um centro esportivo para as escolas da região.
Entrada da arquibancada.

As torcidas pequenas mas animadas sofriam com o frio e o forte vento, e desta vez torcemos para ficar no sol, o que de novo ocorreu. Sentamos na parte em frente às cabines de TV, bem no alto, com ótima visão do campo e do jogo. O estádio é quase todo descoberto, o que imagino seja pelo fato de chover pouco na região, notadamente no inverno. O público foi o menor até agora, com 43 M espectadores.

Eu ja dentro da área interna do estádio.

Mais torcedores de Eslováquia e Nova Zelândia.

Torcedores chegando ao Royal Bafokeng.

Vimos hoje que a organização da FIFA se esforça para não deixar buracos nas arquibancadas – havia vários ônibus trazendo estudantes das escolas locais para assistir os jogos e cobrir a falta de público, decorrente da não-vinda de muitos europeus e asiáticos, preocupados com violência, falta de acomodações e de infra-estrutura. Calculo que pelo menos uns 3 a 5 M estudantes devam ter estado no estádio, pois era fácil identificá-los pelas roupas de mesma cor, sentados todos juntos.

O jogo acabou sendo bem agradável, com 2 seleções bem limitadas tecnicamente mas com muito entusiasmo, principalmente a neo-zelandesa, que acabou sendo reompensada com um gol de empate aos 48 do segundo tempo, fechando o placar em 1x 1 justo pelo esforço de ambas. Festa dos Kiwis, tristeza dos eslovacos, que contavam com 3 pontos certos contra os quase ingleses (no estilo do futebol) lá da Oceania.


Visão do estádio e sua parte atrás de um dos gols.


Nosso ãngulo de vista para o jogo...

N
o sol mas frio a vera... bom que não ventou muito forte!!

Dani e seu cobertor de orelha, se é que podemos chamar assim...

Um pequeno tumulto na hora de pegar o ônibus de volta – afinal, tava todo mundo saindo ao mesmo tempo – mas depois de alguma espremeção na hora de subir nos mesmos foi uma viagem divertida, coma galera local cantando e se divertindo, na língua deles...
Chegada no estacionamento depois da luta para embarcar.

Uma volta tranqüila na estrada, apesar de algum engarrafamento ao deixarmos Rustenburg... Meio congelados, mas vivos, uma parada para reabastecer o carro e nossos estômagos ainda na estrada – que diga-se de passagem estava excelente – e fomos então diretos para o hotel assistir ao jogo de estréia do Brasil, felizmente pela TV e não lá no estádio em temperatura abaixo de zero. Confesso que achei uma droga, dei várias cochiladas e so acordei mesmo na hora dos gols... um começo inseguro para uma seleção desacreditada, com o principal astro e o principal artilheiro (Kaká e Luis Fabiano) muito fora de forma e de jogo. Podemos até ser campeões, mas o início não transmitiu nenhuma confiança nem entusiasmo. Vamos ver se ao longo da competição crescemos na hora certa e atropelamos os até agora favoritos Argentina, Alemanha e Espanha, que estréia amanhã com muita expectativa geral.

É a África sub-zero, linda e ensolarada, mas que congelou a muitos brasileiros na noite fria do Ellis Park (chamad de Gellis Park também...).

Amanhã é dia de fazer as malas, cair na estrada e seguir para a fria Bluefontain, localizada uns 300 Km ao sul de Johannesburg, bem no centro do país. Dizem que lá está tão ou mais frio que aqui... Será?

2 comentários:

  1. Xiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!
    Tá frrrrrrrrrrio mesmo, hein Marco?????
    Soen para todos, especialmente para husband!!! ;)

    ResponderExcluir
  2. fala amigo, to usando um e-mail de um chapa p deixar um recado p vcs, ta muito show o blog...da uma recado p Dunga não ficar soneca, assim o povo ficará feliz e não zangado...rsss esqueci de algum anão...hahahah
    abçs e fica bem .... BRASILLLLLLLLLLL
    CLAUDIO BARBOSA

    ResponderExcluir