segunda-feira, 28 de junho de 2010

Coluna do Dani (3) - 17 de Junho de 2010

Ficamos um tempo fora do ar, pois a internet em Joburg era temperamental, e quando nos dava o ar da graça era por pouco tempo.

O nosso debut da Copa: Gana 1x0 Servia foi bem legal. Chegamos cedo em Pretoria, fizemos reconhecimento de terreno, estacionamos o carro com o Edwin, um maratonista, ao modesto custo de 40 rands (R$ 15,00). O estádio é bem legal e parece que fora a Copa, nos arredores é uma highschool para meninas.
A estrada Benoni, subúrbio de Joburg, é muito boa. Chega a ter 5 pistas e os 55 km passam rápido. Público 38.000

Jogo 02: Holanda 2 x 0 Dinamarca. No estádio Soccercity que será palco da final é uma mistura de Alianz Arena com Asteca(segundo André) O transito para chegarmos foi complicado. Lento e não tínhamos parking permission. Aí, com a nossa experiência internacional, incluo os poucos dias de África do Sul, percebemos no olhar do segurança um certo jeito pendinte se é que me entendem e , num gesto amável e de compaixão resolvemos fazer uma doação ao orçamento familiar daquele chefe de família e, para nossa surpresa os portões foram abertos com apenas uma simples colocação de um adesivo no vidro do carro.
83.000 pessoas viram os dinamarqueses jogarem muito mal e a Holanda ganhou fácil. Waka WaKa (ainda não descobri o que esse termo significa, vou se a Shakira me diz)
Rustenburg - Royal Bafokeng Stadium.
Jogo 03 Nova Zelândia 1 x 1 Eslováquia ,em Rusteburg, que fica uns 150km de nosso hotel. Fomos via Pretória, uns 3 pedágios e foi o momento pitoresco do evento. O carro fico estacionado num imenso terreiral onde ônibus e vans levavam os torcedores ao Royal Bafokeng Stadium. Bem, a volta onde aprox. 23.000 chegaram de uma só vez foi verdadeiro corre corre e empurra empurra. A Dona FIFA tem que dar uma checada nisso, pois foi um desastre.
O jogo foi o que esperamos e o gol no fim foi merecido e os neozelandeses saíram felizes com esse valioso pontinho. O estádio é bom e fazia um frio danado.
A volta foi longa e lenta. Chegamos ao hotel com temperatura de 2 graus. Acordamos com o carro coberto de gelo. Foi uma noite gelada brbrbrbrbrbrrrrrrrrrr
Nós e a torcida grega.

Jogo 04: Em 4 horas com uma parada de 25 minutos para um pit stop percorremos os 450km de Joburg até Bloemfontein para assistir Grécia 2 x 1 Nigéria .
Estou vento TV enquanto escrevo essas linhas e Gooooooooooooool do México. Estou solidário com os irlandeses que foram impedidos de participar da Copa com a mão de Thierry Henry, por isso neste grupo sou Uruguai e México.
Voltando ao nosso joguinho, bem a cidade foi tomada por gregos que não foram afetados pela crise em seu país. Hellas Hellas.
Fomos testemunhas de uma noite histórica para o futebol dos Hellas. Nunca venceram em Copas e nunca fizeram um golzinho sequer. Então quando Oscar Ruiz apitou o fim do jogo a festa tomou conta da cidade das rosas.

Amanhã mais 650km até Port Elizabeth. Boa noite.

sábado, 26 de junho de 2010

Internet em Durban

Estou me conectando apenas via Blackberry ou quando venho ao shopping (atraves de internet cafe). Logo nao se preocupem caso as noticias cheguem com algum atraso... Estamos bem e curtindo a cidade!

Dia 13 - Muito chão e chegada ao paraíso sem frio

Saímos bem cedo de Mthatha, com frio e um dia bem bonito. A estrada era bem cansativa, com muitas curvas e subidas e descidas. Pegamos um tempo bom em toda ela, e na medida que chegávamos no litoral, sentíamos a temperatura subir bastante.
Saída de nosso hotel (salvador, aliás...) na beira da estrada em Mthatha.
Passamos por muitas cidades pequenas e bem características da Africa, com muita pobreza.
Nossa primeira visão do mar chegando em Durban pela Freeway vindo de PE.

Por volta de 15 hs chegamos em Durban, e fomos diretos ao nosso hotel.

Foi provavelmente nossa maior decepção até agora, pois o hotel era bem simples e localizado numa área, vamos dizer assim, não muito família... Imaginem um hotel na Mem de Sá ou na Praça Mauá - seria mais ou menos o tipo de local onde ele fica localizado. Pensamos bem em aceitar, fomos checar os quartos - eu e Dani estamos juntos nesta parte da viagem, e acabamos conseguindo da gentil Gerente um quarto maior, após reclamarmos do quarto que estava originariamente reservado para nós - e acabamos decidindo ficar ali mesmo. Ela nos garantiu que, apesar das aparências o local é bem seguro e que não precisávamos nos preocupar.
Na verdade, os quartos não são ruins, estão bem limpos e as camas são confortáveis. Mas faltam coisas básicas: não tem internet - nem paga -, serviço de quarto apenas para limpeza e troca de toalhas, e a TV não tem controle remoto (e só pega os canais abertos, o que nos satisfaz ja que passam os jogos todos da Copa). Nós estavamnos discutindo há quanto tempo não vemos uma TV sem controle remoto!
Entrada de nosso hotel.
Mas enfim, estamos estabelecidos, e decidimos dar uma volta pra ver o centro da cidade e a orla. Se bem que estamos na orla, porém na parte menos nobre, que fica perto a algumas áreas fechadas onde não há acesso ao mar, apenas o vemos ao longe.
A orla principal das praias da parte Norte da cidade é onde está a Fan Fest da FIFA e onde fica concentrado o movimento diurno e noturno. Seguindo a partir da ponta mais ao Sul, onde fica localizado o parque aquático mais famoso da Africa do Sul (e dizem de toda a Africa) chamado Ushaka, pode-se caminhar por uns 8 KM ate o Cassino e o estádio Moses Mabhida, onde será realizado o jogo do dia 25 entre Brasil e Portugal.
Imagens da Fan Fest FIFA em Durban.
Uma foto do litoral vendo-se no lado direito a ponta mais ao Sul do litoral Norte, onde fica a orla principal da cidade.

Ficamos na Fan Fest até um pouco mais tarde, e em seguida procuramos um restaurante por perto mas acabamos nao achando nada que nos agradasse nas redondezas. Fomos achar uma pizzaria bem chinfrin perto da orla - aqui é difícil achar opções à noite fora dos shoppings -, onde além de restaurante também havia máquinas caca-niqueis e jogatina - aqui o jogo é liberado em alguns locais determinados. A pizza estava meia bomba mas a fome era negra e nos viramos bem.
Depois, retornamos ao nosso hotel e percebemos que a noite a coisa ficava ainda mais sinistra na vizinhanca. Mas temos garagem num prédio anexo e nao corremos, na verdade, nenhum perigo maior.

Amanhã pretendemos dedicar a algumas compras num shopping comentado como o maior de todo o continente africano, chamado Gateway.

Dia 12 – Estrada e uma cidade realmente africana

Fechamos nossa conta no bom Hotel Boutique, tomamos nosso café e nos despedimos da Gerente Sam (que nos deu a noite dos horrores a 3 de graça) e partimos rumo a Durban.

Um pouco de chuva pelo caminho, temperatura oscilando entre 10 e 16 graus no caminho, e resolvemos parar pelo caminho, numa cidade chamada Mthatha, na fronteira entre o estado que estávamos (Eastern Cape) e o de KwalaZulu-Natal, onde fica Durban. Pelo mapa parecia uma cidade grande, e num entroncamento importante.

Nosso objetivo foi chegar por volta de 15:30hs a tempo de ver os jogos de África do Sul x França e Uruguai x México, ás 16hs no horário daqui.

A cidade era bem diferente, totalmente africana (não vimos nenhum branco pelas ruas) e não encontramos nenhum hotel que parecesse agradável. Por sorte achamos o centro de informações turísticas, e Daniel conseguiu obter da funcionária (que mal falava Inglês) as indicações de um Holiday Inn na estrada por onde já havíamos passado. Retornamos uns 7 KM segundo as orientações, e achamos um hotel que na verdade se chama Garden Court (uma rede local de hotéis semelhante aos Holiday Inn que conhecemos), de bom padrão embora meio caro. Como estávamos sem opção, pois qualquer outra cidade nos obrigaria a pelo menos 2 hs e meia de estrada a mais, acabamos ficando e nos acomodando.




Algumas fotos das ruas principais de Mthatha

Jantamos no próprio hotel, num buffet bem razoável, e assistimos aos anfitriões serem eliminados (já esperado), apesar da boa e convincente vitória sobre os franceses. Depois vimos a Argentina sair como primeira de seu grupo, com a surpresa da Coreia do Sul como segundo, definindo os primeiros 2 jogos das oitavas de final: Uruguai x Coréia do Sul e Argentina x México.


Vista de nosso hotel na beira da estrada na entrada da cidade.

Amanhã o resto da estrada até Durban, esperamos que com um tempo melhor. Agora a noite chovia bastante.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dia 11 – Um bom jogo no estádio Mandelão...

Dia de jogo, manhã livre pra darmos voltas pela cidade –Marco foi dar umas voltas pela praia ensolarada, Dani foi de carro ao centro ver coisas de trabalho (miçangas pra vender pros africanos) e eu fiquei descansando no hotel, até que Daniel voltou e fomos andar também, encontrando Marco pelo caminho, Aproveitamos pra fazer um lanche ali perto num pequeno supermercado a 3 quadras de nosso hotel.

Depois de alguma discussão, resolvemos ir de carro para o estádio, que não fica longe (talvez uns 6 ou 7 KM de nosso hotel, já na área do porto), embora houvesse possibilidade de irmos de ônibus ou van, que saíam da área do píer.

Por sorte arrumamos uma vaga na esquina do estádio, graças a ajuda de um policial e sem ter que pagar flanelinha nem nada!

Ventava muito, e embora estive sol, estava bem mais frio que nos dias anteriores.
Visao do estadio, na entrada pela qual acessamos nossos lugares.

No estádio, muito bonito, tentamos vender nosso ingresso sobrando, e quando estávamos fechando a transação com um alemão, veio um policial e disse ser proibido (o que é correto) pelas regras da FIFA revender ingressos, e ameaçou até nos prender caso insistíssemos. O alemão saiu de mansinho, mas como já havíamos fechado a negociação, depois que o policial saiu acabamos entrando junto com ele e ele nos pagou lá dentro. Acabou sendo bom pois este era um jogo em que havia muita gente vendendo ingressos, e eu achava que não iria conseguir vender de jeito nenhum. Não deu pra pegar o valor total do ingresso, mas ficou nos 60%, o que foi razoável. Para Brasil e Portugal espero conseguir vender bem o ingresso de Felipe e recuperar o que não conseguimos vender em 2 dos 5 jogos até agora.

O estádio é realmente muito lindo, tanto por dentro como por fora – Marco o achou o mais bonito até agora, embora pra mim o Soccer City também esteja no mesmo nível.
Torcida suica, em minoria, mas bem animada, como sempre alias (ja haviamos visto a Suica em 2006 na Copa da Alemanha).
Festa chilena antes e depois do jogo!
Comemoracao da vitoria junto a sua torcida...

O jogo foi bom, com o Chile melhor o jogo todo, principalmente depois que a Suíça ficou com um jogador a menos, ainda no primeiro tempo. Um gol anulado e no fim um gol salvador, deixando o Chile a um empate da classificação, embora bem ameaçado pois uma derrota simples para a Espanha, combinada com um bom resultado da Suiça contra Honduras eliminada os Chi-Chi-Le-Le-Le do campeonato. Mas foi bacana pois fizeram muita festa, e curtiram merecidamente a vitória. Quem sabe até não enfrentarão o Brasil nas oitavas?
Visao de nosso lugar no Nelson Mandela Bay Stadium.

Depois, pegamos o carro pertinho – ainda bem pois estava bem frio já de noite, com muito vento – e fomos comer uma pizza no Boardwalk. Aliás, estava excelente a pizza do restaurante cujo dono era a cara do Vincent D’Onofrio, artista americano que faz o seriado Law & Order – Criminal Intent e fez o homem-barata alienígena do Men in Black 1.
Como havia sido informado pela Gerente de nosso hotel, tivemos que dividir um quarto por 3, sendo que eu e Dani dormimos na cama de casal – calma, gente, não aconteceu nada, somos apenas bons amigos!!
A parte hilária ficou com Daniel se remexendo na cama (olha que eu ainda estava no computador atualizando nosso blog) e esbarrando na válvula do colchão de ar do Marco Aurélio, esvaziando-o e deixando o Marco, que já estava deitado, com cara de desespero enquanto sua cama desaparecia no ar. Eu e Dani, apesar da sacanagem, não conseguimos deixar de rir muito – já o Marco nem tanto... -, mas felizmente já tinha um outro colchão – desta vez um convencional, que foi deixado caso preferíssemos usar ao invés de dividir a mega cama de casal – e ajeitamos a cama para que Marco pudesse ter uma noite de sono legal. Infelizmente para Dani e Marco minha gripe ainda persiste com reflexos na minha respiração, o que ocasionou alguns pequenos roncos – muito altos, segundo eles comentaram de modo extremamente exagerado, pela manhã - o que tornou a noite meio conturbada para meus amigos. Eu nem vi nada e dormi o sono dos justos.
Amanhã, estrada rumo a Durban com parada em algum lugar pelo caminho – vamos decidir na hora onde será.

Dia 10 – Elefante, Búfalo e Leão – encontramos 3 dos “Big Five” hoje!

Dia de safári!

Saímos cedo na van do nosso guia Jeff – um ex-professor de matemática que resolveu ser guia turístico aqui na região -, que nos pegou no hotel. No passeio, nós 3 e mais 2 chilenos e 3 ingleses.
Depois de hora e meia de viagem, chegamos no parque, onde demos aquela parada básica para, segundo nosso guia, “squeeze all things that must be squeezed”, além de dar uma olhada na loja de lembranças, claro...
Mapa do Parque com as indicacoes de locais onde cada tipo de animal foi avistado.

Jeff nos avisou que haviam sido vistos leões na parte sul do parque, e então fomos diretos para lá, pois é bem incomum se conseguir ver leões durante o dia. Chegamos a tempo, e vimos pelo menos 3 deles bem relaxados numa colina a uns 150 m da estrada. Claro que diversas fotos foram tiradas, e a máquina chinesa de Daniel, com seu hiper-mega-super zoom fez o maior sucesso e tirou, sem dúvida, as melhores fotos dos felinos.
Uma das imagens dos leoes que descansavam tranquilamente.

Depois deste grande sucesso, saímos atrás dos demais Big Five (faltando achar búfalos, elefantes, rinocerontes e leopardos), rodando pelos caminhos do parque, que se chama Addo Elephant National Park, e que é mantido pelo governo e sem dúvida é um dos mais famosos da região de Eastern Cape (estado em que fica Port Elizabeth), e até de todo o país.

Depois de rodarmos, encontramos um búfalo enorme, que vei bem perto de onde estávamos e que se mostrou u modelo bem competente, posando para fotos variadas. Marco logo o apelidou de Búfalo Gil, em homenagem ao ponta-direita do Fluminense dos anos 70, quando formou com Rivelino um ataque avassalador na máquina tricolor campeã carioca por 3 vezes consecutivas.
Bufalo Gil tranquilo a beira da estrada, pastando e andando para todos nos...

Depois, muitos elefantes na pista, chegando a causar engarrafamento na estrada... Vimos vários deles bem de perto, inclusive filhotes.
Familia de elefantes passeando ao lado de nossa van.
Engarrafamento causado pelos elefantes no meio do caminho.
Esse passou bem pertinho de nossa van...
Ainda vimos a impalas, javalis, zebras (estas mais no fim, já no caminho de volta para PE), diversos tipos de aves interessantes, além de vários outros animais cujos nomes em Português ficaremos devendo. Os rinocerontes e os leopardos estavam de folga e não apareceram.
Zebras preocupadas mas os leoes estavam dormindo e nao queriam nada com elas...
Javalis e impalas no Addo National Park.

Antes de voltar, nova parada na loja do Parque para compras variadas.

Na volta, o almoço incluso no passeio foi feito num lugar bem diferente, no caminho já de PE. Fomos até uma pousada no meio do nada, que basicamente tem 2 tendas onde mochileiros podem pernoitar e, camas tipo de campanha. Há lanchas (o parque e esta pousada ficam perto do mar) para navegar pelo rio e eventualmente chegar até o mar, que segundo o administrador do local fica bem perto. Tudo muito rústico mas bem agradável e diferente. Estávamos todos morrendo de fome, e o menu composto de salada, legumes, carnes e lingüiças, salada de batata e arroz, além de pães bem gostosos, foi devidamente apreciado por todos (menos o Marco que ficou no pão e salada) e seguimos depois para PE bem tranqüilos, chegando no hotel de volta já escurecendo, por volta de 17:30hs.
Dani na entrada de nosso restaurante escondido no meio da floresta...
Nosso rustico restaurante no meio do nada. Detalhe e o Marco assistindo ao jogo no bar (afinal ele comeu so uma saladinha rapida...).
Sala de estar do Lodge onde almocamos. Reparem no rio que passa ao lado...
A se comentar nesta aventura que na saída do parque alguém da van – não vou mencionar o nome por delicadeza – teve que dar um pit-stop no banheiro por razões urgentes, o que obrigou nosso guia e motorista a parar no portão de saída do parque. Nada demais se ao retornarmos todos á van, a mesma não pegasse! Fomos obrigados a saltar todos e empurrar a mesma até que pegasse – o que felizmente ocorreu rapidinho. No final, entre mortos e feridos salvamo-nos todos, e o passeio foi uma experiência muito legal depois de dias vivendo só futebol.
De volta a PE, fomos assistir ao jogo do Brasil contra a Costa do Marfim no telão do Fan Fest, que incrivelmete estava bem cheio – mais que na véspera a tarde para o jogo da Holanda. E olha que estava bem frio por volta de 12 graus, mas a galera compareceu e teve torcida bem dividida entre o Brasil e os africanos. No final, fácil vitória brasileira, com direito a golaço (irregular) de Luis Fabiano, expulsão boba de Kaká, e uma contusão que pareceu na hora bem grave do Elano, que aliás vem fazendo uma boa Copa. Agora é só esperar o resultado de Portugal amanhã contra os coreanos pra ver se o jogo que veremos em Durban terá gosto de decisão ou será só um amistoso. Se bem que acho que de qualquer modo será importante tendo em vista a colocação da Espanha (que joga também amanhã) para ver que cruza com ela logo nas oitavas – não acho legal pegá-la agora mesmo com o mau futebol apresentado na estréia – enho certeza que vai melhorar contra Honduras e até poderá acabar em primeiro dependendo de Chile e Suiça, que aliás estaremos assistindo amanhã de tarde.

Depois do jogo, passada pelo Boardwalk mas tudo fechado, acabamos comendo hambúrgueres salvadores no único fast-food aberto da área. O que estava aberto estava cheio de chilenos, que realemnte invadiram a cidade para verem sua seleção. Os suíços são minoria, mas são também bem animados. Aliás, o que é um país de primeiro mundo – ontem no Fan Fest havia um posto móvel do Consulado Suiço, com vários serviços sendo prestados para os cidadãos que vieram aqui ver o jogo. Coisa fina, hein!

Amanhã tem jogo no belíssimo – por fora já o vimos hoje – Nelson Mandela Bay Stadium!

Dia 9 – Um dia perfeito em Port Elizabeth

Finalmente um dia sem frio.
Tiramos o dia livre para conhecer a cidade, que é na verdade bem pequena, se resumindo basicamente ao porto e à região de Summerstrand, onde estamos hospedados.
Nosso Hotel-Boutique...coisa fina....
Posando nós 4 (incluindo a Jabulani) na frente do hotel...

Nossos quartos são confortáveis, e o hotel tem internet a vontade, embora lenta.
Depois do café da manhã no hotel, fomos ao Boardwalk, centro comercial onde ficam situadas as lojas, o cassino e um parque de diversões. Tudo isso bem em frente ao píer que com certeza é uma das marcas registradas do lugar.


Visao da frente do Boardwalk.
Nos 3 no pier em Port Elizabeth.
Visao do pier da calcada em frente ao Boardwalk.
PE e uma cidade com praias muito bonitas, esta e a visao que temos a partir do pier...
Nos com a praia para os lados de nosso hotel.

Depois fomos seguindo a costa até um pouco mais a frente, onde vimos áreas ainda meio inexploradas. Dani e Marco se aventuraram a sentir o Oceano Índico bem de perto.

Area sem ocupacao e protegida. Nosso hotel e na rua ao lado da do predio mais alto ao fundo.

Marco sendo cercado pelas aguas quentes do Oceano Indico...
Daniel fazendo aviaozinho na praia em PE.

Depois, de volta à orla de Summesrtrand, também havia uma feira de artesanato onde compramos algumas lembranças para levar para o Brasil.

A tarde fomos conhecer a Fan Fest FIFA da cidade, situada num estádio de cricket, e onde está o maior telão de toda a África do Sul. Assistimos ao jogo da Holanda contra o Japão – vitória dos laranjas pro 1x0, em mais um frango desta copa recheada de penosas – e até batemos uma bolinha com nossa Jabulani.
O craque mostrando toda a habilidade brasileira no gramado da Fan Fest.

A noite, jantar de novo pelos lados do boardwalk, e preparativos para amanhã ir ao parque de animais aqui perto, asseio que deverá durar de 9 até umas 4 hs da tarde. Amanhã a noite temos o jogo do Brasil para assistir, provavelmente – se o frio não aparecer – lá no próprio Fan Fest.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dia 8 – Longa viagem rumo ao litoral

Acordamos cedo, ajeitamos as coisas e nos preparamos para sair deste clima frio da região central da África do Sul. Esta noite fez muito frio, até nossa piscina ficou congelada. Demos adeus aos nossos anjinhos aqui no Angels Heaven e pegamos a estrada...
Nossa piscina congelada pela manhã.
Marco querendo dar uma de Jesus Cristo e caminhar sobre as águas (da piscina congelada...).
Marco se despedindo dos anjinhos de nosso jardim.

A viagem foi longa, mais de 700 KM por algumas estradas excelentes, e outras nem tanto.
Eu fui dirigindo, e paramos apenas por volta de 13:30hs numa cidade chamada Cradock para fazer um lanche e seguir viagem rumo a Port Elizabeth, já no litoral do Oceano Índico.

Na parada em Cradock, enquanto esperávamos pelo Daniel, eu e Marco tivemos um show particular das figuras acima... imagina a afinação...

Daniel voando pelas savanas africanas...
Muitas planícies entrecortadas por montanhas como essas foram o cenário de quase toda a viagem. Chegando mais no litoral, a vegetação mudou um pouco, ficando mais fechada e mais verde.

Paisagens bem planas, longuíssimas retas e uma viagem bem tranqüila, até a chegada a Port Elizabeth. Aí nosso GPS nos enganou e nos levou a um endereço errado, na região de Port Elizabeth mas não no bairro de Summerstrand. O lugar era bem sinistro – apelidamos de Distrito 9, quem viu o filme recente poderá imaginar o tipo de vizinhança que estávamos -, e assim que percebemos estar no caminho errado, voltamos e nos informamos num posto de gasolina numa pequena comunidade a leste do centro de Port Elizabeth. Depois de indicações, retomamos o caminho certo, e conseguimos chegar no centro de PE (como a cidade é chamada aqui), e depois no bairro de Summerstrand, que seria como a Zona Sul aí do Rio.
O motivo do erro foi have, em ambas as comunidades daqui da região, o mesmo endereço (10th Avenue, 16).
Pela área, muitos hotéis, restaurantes, um grande mall com cassino, lojas e restaurantes, uma orla bem bonita, um píer bem interessante (parecido com San Francisco, nos EUA), e nosso hotel novamente maravilhoso.

Chegando em Port Elizabeth, a primeira visão do mar, depois de quase10 dias.
Mas desta vez houve um problema com a reserva, que não estava registrada no hotel – aparentemente o site da internet onde Marco feza reserva não repasou os dados para o hotel -, mas a solícita gerente Sam conseguiu quartos para todas as noites, menos a última, quando teremos que escolher entre mudar de hotel ou ficarmos os 3 no mesmo quarto. Mas ainda podem haver cancelamentos e vamos esperar a 2ª feira pra ver o que acontece.
Temos 2 dias livres sem jogo, logo estamos planejando, além de conhecer a cidade, fazer um safári até uma reserva de elefantes e outros animais (Addo Reserve, de propriedade do governo sul-africano) que fica a uma hora e pouco de nosso hotel. Vamos decidir e depois conto aqui.


Primeiro passeio pela cidade, visão da orla vista do pier.
Demos uma rápida saída para jantar na área do cassino, e retornamos para ver o jogo da noite no hotel, e finalmente atualizar nosso blog depois de dias sem internet...